As Pessoas e Suas Impressões

Achei bem interessante meu dia hj.

Seguinte:

Uma boa amiga me ligou de manhã cedo pra ir pra sair e eu, rato de praia, xinguei ela mto pela hora mas no final acabei indo com mto gosto.

Chegando la conheci um monte de gente bacana (amigos dela) e me diverti mto durante td o dia e a tarde.

Detalhe válido: chegamos na praia às 09 e saimos às 17. Tomando cerveja sem parar. (Sim... eu me sinto mto foda e tenho orgulho por isso!!)

E aí dps disso td bateu a fome e a gente decidiu ir pra um bar/restaurante pra continuar a boa conversa regada a cerveja e bater um rango. Chegando lá, a gente começou a falar do que que cada um fazia e tal, e la fui eu dizer que tinha me formado em direito, que fiz oab e passei, que fiz um mestrado em direto internacional (beleza, "esqueci" de dizer que me falta concluir) e que eu larguei td agora pra tentar a carreira de produtor.

E aih teve gente que não acreditou nem a pau!! Acreditaram que eu trabalhava c audio, mas que eu sou/era jurista... puf...

... a unica coisa que me veio na cabeça foi que a galera se prende mto a aparências.

Beleza... eu reconheço que quem olha pra mim imagina que eu sou de qualquer area menos de direito.... mas e aí?? o cara tem que ter um cabelinho bonitinho e bem penteado, andar com calça jeans e camisa polo de marca no fds pra parecer ser advogado?? Ou, por outro lado, tem que andar de bermudão e camisa com a gola folgada e ter piercing e tatuagem pra trabalhar com musica??

Eu só acho que as pessoas mensuram mto as outras pelo que elas parecem ser. Poucos ligam pra o q o outro tem a dizer. E confesso que hj me frustrou um pouco a galera ficar duvidando de meu curriculum (apesar de, via de regra, eu ta cagando pra isso).

Enfim... eu só acho que a gente tem que escutar o que os outros tem a dizer, e não ficar julgando por aparencia  ou por um certo comportamento que teoricamente não condiz com uma coisa ou com outra...

A Íntima Relação dos Brasileiros e a Telenovela

Tem uma semana que voltei pro Recife e a coisa que mais me impressionou foi o tamanho da importância que se atribui às telenovelas no Brasil. Eu to generalizando, mas pelo menos no universo de pessoas que eu conheço, conversa vai, conversa vem, e sempre existe uma citação às tão populares obras de ficção. Exemplifico:

1) Tava com um primo em um restaurante e de repente chega um amigo, ao qual ele dirigiu o seguinte comentário: "tais vagabundo demais visse. Vou te mandar pra casa de Tufão".

Ao perguntar quem inferno era Tufão, ele me explicou que é um personagem de uma novela, ex jogador de futebol, que tem uma família gigante de vagabundos sangue-sugas que vivem de seu dinheiro. Acabei entendendo a analogia.

2) Um amigo querendo dizer que uma conhecido num tava batendo muito bem do juizo, a chamou de Carminha (acho que é ese o nome).

Me explicou ele que Carminha eh uma outra personagem que é louca na novela.

3) Um conhecido de um amigo, querendo se gabar de ser tão pegador (fato que eu não acreditei mto pois, pra mim, cão que ladra não morde), disse que qualquer dia desse vai ter que enfrentar a mesma situação que enfrenta Cadinho.

Acabei descobrindo que Cadinho é uma personagem poligamico que tá enfrentando um stress terrível com suas 3 (ou mais, acho que ouvi que haviam mais) mulheres.

Isso foram só tres das citações que ouvi essa semana. Tiveram algumas mais.

Num to aqui querendo criticar as pessoas que acompanham as telenovelas brasileiras: elas de fato são de muita qualidade. O que me preocupa é quando elas passam a ser a referencia maior na vida das pessoas. Ninguem fala de um livro que leu. De uma peça que assistiu. De uma musica boa que ouviu. De musica até falam... mas as que são citadas sempre envolvem um dos seguintes temas, quando não os dois: "Por que vc me traiu?" ou "to querendo te comer". Ta bom que esses são temas de musicas bem interessantes mas enfim... as que fazem mto sucesso hj em dia são podres...

Acho que por eu ter passado um tempo fora, saí um pouco dessa teia de aranha que parece que ninguem consegue se soltar. Mas se eu n me cuidar, daqui a pouco to nela denovo, porque de fato, como já disse, as telenovelas são muito boas. Mas, na minha humilde opinião, acho que a galera tem que buscar referencias mais interessantes pra suas conversas do dia-a-dia. Pelo menos é o que eu faço...

Novos Rumos

Pois é, senhoras e senhores! To de volta a minha boa e velha terra: Recife!

Cheguei cheio de planos e pra meu deleite, eles tão se concretizando! E mto mais rápido do que eu imaginava!

Quando sai daqui pra Madrid, fui meio desiludido com a advocacia (eu sou advogado, mas acho que ja tinha dito isso aqui). Fui la pensando em fazer meu mestrado em direito internacional, voltar, e trabalhar como professor, fazer concurso e de repente até voltar a advogar, dps de passado um tempo.

No meio do caminho ainda surgiu a ideia de estudar pra concurso do Itamarati. Vê praí. Era sair de uma roubada pra entrar em outra.

O "problema" é que além do mestrado, eu vi e vivi muita coisa pras bandas de lá. Entre outras coisas, eu montei um home studiozinho pra gravar minhas ideias musicas. E acabei gostando da brincadeira.

Voltei pra recife sem querer nem saber de advocacia. Voltei c a ideia de me juntar com um tio que me visitou lá e é muito envolvido com a cena musical aqui na cidade. Pois bem. Cheguei na quinta e já tive reunião c ele hj e ta td correndo mto bem. Amanha ja me junto c ele de novo, e com outras pessoas que trabalham no ramo pra já começar a labutar no ramo de produção musical! E espero que o ritmo continue assim!

Além disso, meu apreço pelo Tropicalismo (já bem exposto em outros posts) vai tomar forma de expressão! Pelo menos ta aparentando que vai. Conversei com uma galera bacana e eles toparam formar um grupo pra tocar as musicas daquela época. Quando tiver algo mais concreto falo mais aqui!

Só falta agora dar o start em um esquema aí que eu to querendo fazer pra tirar uma graninha, mas como ainda tá muito embrionário, prefiro n comentar agora.

E isso tudo me fez lembrar a musica do ilustre Paulinho da Viola, Novos Rumos, que, apesar de claramente falar do termino de um relacionamento, possui versos que se encaixam perfeitamente no momento que vivo. E assim finalizo esse post. Pensamento positivo aí por obséquio!!

Vou imprimir novos rumos

Ao barco agitado que foi minha vida

Fiz minhas velas ao mar

Disse adeus sem chorar

E estou de partida

Todos os anos vividos

São portos perdidos que eu deixo pra trás

Quero viver diferente

Que a sorte da gente

É a gente que faz

Quando a vida nos cansa

E se perde a esperança

O melhor é partir

Ir procurar outros mares

Onde outros olhares nos façam sorrir

Levo no meu coração

Esta triste lição que contigo aprendi

Tu me ensinaste em verdade

Que a felicidade está longe de ti

Relato de Viagem em Números Inexatos

Agora siiim!!!

Finalmente voltando a postar! Para o deleite dos milhares, quizá milhões, de fãs desse humilde blog!

Passei os ultimos dias viajando - bastante por sinal - e agora vou fazer um relato numérico do que andei fazendo. Como números fazem parte de ciencias exatas e a exatidão é algo pouco inerente a mim, vamo ver no que vai dar:

Foram uns 40 dias perambulando por aí. Comecei por Amsterdam, Holanda, na companhia de minha prima Rafa e meus parceiros de crime, Isabelle e João. Foram uns 3 ou 4 dias tão agradaveis quanto dignos de não serem comentados profundamente!

Depois disso um pitstop em Madrid (onde moro, ainda) e daí pra frente minha companhia passou a ser Dr. Evandro Falcão - meu ilustríssimo progenitor.

Desse ponto em diante o registro numérico fica bem complicado, pelo menos pra mim.

A gente passou por uns... sei lá... 5 ou 6 países (Alemanha, Republica Tcheca, Italia, Russia, Estonia, Letonia... sem contar a espanha. acho que é isso). Cidades?? Ix... passa essa... Rodamos alguns milhares de quilometros de avião, uns 2.500 de carro, algumas dezenas de caminhão, barco, segway e de pés... muitos de pés...

Mas mesmo com essa caminhada toda devo ter engordado uns 4 ou 5 kgs. Isso porque experimentamos várias iguarias deliciosas - em sua maior parte - em todo canto que paramos. Sem contar a quantidade de alcohol etílico que ingerimos.

Isso merece um paragrafo a parte. Desses mais ou menos 45 dias eu sei exatamente a quantidade de dias que eu passei sem botar uma gota de alcohol na boca - 1. E só. Um único dia sem beber. Num tomei nenhuma cachaça homérica, mas sempre um vinho pra acompanhar uma pasta, por exemplo. E isso n me deixa nada orgulhoso. To com um puta peso na concienca. Mas enfim....

Conheci várias pessoas legais. Muitas mesmo. Dessas todas, provavelmente vou manter contato com umas 4 ou 5 com quem tive uma afinidade maior e por isso nos adicionamos nessas redes sociais por aí...

Boas e importantes conversas não teve como contar... foram muitas! Muitas supresas...Algumas pouquissimas decepções... Devo ter adquiridos a experiencia de uns 5 anos de vida e rejuvenecido uns 3 meses!

E como essa coisa de viajar realmente me agrada muito, já tenho programada umas 3 viagens aih nos proximos 10 a 12 meses!!

Depois eu conto com mais detalhe o que me der vontade!

No fim os numeros nao importam. O que vale mesmo é a experiencia que essa vai comigo pro resto da vida.

Verdade Seja Dita!

A verdade nem sempre é conveniente e agradavel. As vezes a gente tenta contornar alguma situação mentindo ou fazendo um discurso mais florido pra maquiar alguns fatos. Mas isso tem que ser muito bem ponderado...
É assim ó: quem me conhece sabe que eu tenho algumas ideias que são, digamos, pouco convencionais. Foi inclusive pra registrar essas ideias que eu comecei esse blog. E durante muito tempo eu sentia um certo receio de me expressar porque as reações não eram muito agradaveis. Mas de um tempo pra cá eu resolví chutar o balde e isso tem me feito muito bem.
Eu tenho falado tudo que penso a quem quer que seja e sem me preocuparno que vai dar. Não guardo nada no peito. Tudo às claras. E se digo algo e não fica claro, num tenho pudor nenhum em voltar ao assunto pra que fique tudo perfeitamente esclarecido.

Aí por esses dias me disseram: "Tu é muito corajoso de falar essas coisas".

Rapaz, hoje em dia sair "vomitando" o que penso se tornou uma coisa tão natural, que nem encaro como um ato de coragem mais. Mas isso é consequencia de algum tempo de um exercício contínuo. Mas de fato não me põe mais medo nenhum. Muito pelo contrário: não poder me expressar é que me deixa nervoso.

Num to dizendo aqui que se deve sair esculhambando todo mundo no meio da rua. A verdade deve ser dita com parcimonia, de forma doce e não ofensiva, mas absolutamente sincera. É possivel xingar alguem de forma tão agradavel que é capaz que o ofencdido agradeça. E quando a mensagem a ser passada é positiva, as palavras saem doce, a saliva vira mel, numa satisfação incrivel. É claro que as consequencias importam, mas, como já dito, a auto repressão é o que me incomoda mais.

Aí vem também as questões obvias, que são (sub)entendidas sem que se precise mencioná-las. Isso é mera falácia. O obvio precisa ser dito e reafirmado repetidas vezes, se não vai sempre ficar no campo da suposição.
Eu já me arrependi muitas vezes de não ter falado o que penso. Mas depois que adotei essa prática de honestidade absoluta, nunca me arrependi de nada de que falei ou fiz. O que acontece é que agindo assim, as vezes as pessoas ficam chocadas na hora, mas nunca vão se sentir ofendidas por eu as ter enganado ou iludido. E esse choque, ou as vezes até ravia, sempre é momentanea e passa geralemnte muito rapido. E eu prefiro assim...

Portanto, meus caros, expressem-se! Gritem ao mundo os nomes dos que ama! Deixem claro o sentimento nutrido por aqueles que odeia!

A obscuridade consome demais aquele em que habita.

E tenho dito!!!

Red Hot + Rio 2: Um Tributo à Tropicália

(nota pessoal: atualizar mais o blog... as idéias se perdem dps de muito pouco tempo no meu caso)

Minha busca por conhecer o tropicalismo continua me surpreendendo. Dessa vez eu dei de cara com um projeto chamado Red Hot + Rio, que lançou um CD em 2011 (o segundo da série), fazendo um tributo á Tropicália através de releituras bem modernas de musicas que marcaram aquela época.

O projeto, que conta com diversos musicos de toda parte do mundo, tais como Alice Smith, Aloe Blacc, Beck, Mia Doi Todd, José González, Quadron e os nacionais Vanessa Da Mata, Seu Jorge, Rita Lee, Caetano Veloso, entre outros, tem como objetivo principal angariar fundos para institutos que tratam portadores do virus HIV. As musicas são de uma qualidade incrivel.

Pra mim não há nada como utilizar excelentes canções para um fim social (há outros projetos que conhecço e certamente um dia vou comentar aqui).

Deixo, por fim, alguns links para que se possa ouvir as musicas:

Alice Smith & Aloe Blacc - Baby

Beirut - Leãozinho



A Árvore Genealógica do Livro "Cem Anos de Solidão"

Quem leu o amplamente consagrado livro "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márques, vencedor do Premio Nóbel de Literatura, e leu o título do post certamente vai ficar curioso.

Sim... eu me dei o trabalho de ler o livro pela segunda vez com o intuito de construir essa complexa árvore genealógica. Pra se ter uma ideia do rolo que é a família, eis a sinopse do livro, extraida do Wikipedia:

"Considerado um dos melhores livros de literatura latina ja escritos, sua história passa-se numa aldeia fictícia e remota na América Latina chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía – Iguarán. A primeira geração desta família peculiar é formada por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Este casal teve três filhos: José Arcadio, que era um rapaz forte, viril e trabalhador; Aureliano, que contrasta interiormente com o irmão mais velho no sentido em que era filosófico, calmo e terrivelmente introvertido; e por fim, Amaranta, a típica dona de casa de uma família de classe média do século XIX. A estes, juntar-se-á Rebeca, que foi enviada da antiga aldeia de José Arcadio e Ursula, sem pai nem mãe. A história desenrola-se à volta desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu entre 115 a 122 anos). Esta centenária personagem dará conta que as características físicas e psicológicas dos seus herdeiros estão associadas a um nome: todos os José Arcadio são impulsivos, extrovertidos e trabalhadores enquanto que os Aurelianos são pacatos, estudiosos e muito fechados no seu próprio mundo interior. Os Aurelianos terão ao longo do livro a missão de desvendar os misteriosos pergaminhos de Melquíades, o Cigano, que foi amigo de José Arcadio Buendía. Estes pergaminhos tem encerrados em si a história dramática da família e apenas serão decifradas quando o último da estirpe estiver às portas da morte."

Para a minha felicidade e decepção, ao procurar a sinopse no google, encontrei também uma árvore genealógica já feita. Mas depois de passar a raiva, verifiquei as informações com a que eu fiz e estão identicas, de modo que apresento-lhes abaixo o esquema, também extraído do wikipeida:

Apesar de ter ficado um pouco decepcionado de ter encontrado tão fácil esse organograma na web, o exercício de ler o livro construindo a árvore genealógica é bem interessante. Vale a pena investir um pouco de tempo nisso.